terça-feira, 21 de outubro de 2014

WebQuest, o que é e para que serve?



Webquest é uma metodologia que direciona o trabalho de pesquisa utilizando os recursos da internet. É uma oportunidade de realizar algo diferente para obter resultados diferentes em relação à aprendizagem dos alunos.

Webquest é uma proposta de Berni Dodge - 1995, e hoje conta com mais de 10 mil páginas da Web.
A WebQuest é um atividade que serve para incentivar os alunos a utilizarem a internet no seu estudo. Serve para alunos do ensino fundamental, médio e superior. Essa atividade tenta também fazer com que o aluno desenvolva um pensamento reflexivo, crítico e criativo.
O professor elabora a ativadade e os alunos fazem essa atividade individualmente ou em grupo. Geralmente, eles se saem melhor quando fazem em grupo. 
Uma WebQuest tem que conter sete elementos, a introdução (explica o que será desenvolvido na atividade), a tarefa (explica o que o aluno precisará desenvolver), o processo (como o aluno deverá desenvolver essa tarefa), as fontes de informação (onde o aluno pode encontrar esses conteúdos para a tarefa), a avaliação (explicará como o aluno será avaliado), a conclusão (um chave fechando o objetivo dessa atividade e algo que incentive o aluno a desenvolver aquela tarefa em sua própria vida) e os créditos (fonte de todo o material).
Os objetivos da WebQuest são modernizar o modo de ensinar, garantir acesso a informações atualizadas, promover a aprendizagem cooperativa, ou seja, um trabalho em grupo, desenvolver habilidades cognitivas, aplicar o que foi aprendido, incentivar a criatividade, incentivar o professor a criar suas próprias obras e valorizá-las e incentivar a troca de conhecimento entre os professores.


ESTRUTURA DE UMA WEBQUEST:

1. Introdução - É o primeiro passo para a produção de uma webquest, é a página onde o aluno se sentirá bem vindo. Deve oferecer possibilidade de pensar e analisar com criticidade o tema sugerido.
2. Tarefa - É a definição do que o aluno terá que executar para terminar a atividade. Nesta parte da webquest o aluno age participando e colaborando com a construção do conhecimento.
3. Processo - Ao apresentar a proposta de trabalho aos aluno, as regras devem ser poucas, possíveis de cumprir e ajustadas as condições da turma.
4. Recursos - Caminhos a serem percorridos. É o momento de apresentar as fontes de informações necessárias para que a tarefa possa ser cumprida (links sugeridos).
5. Avaliação - Momento de reflexão e aprendizagem.É uma forma de análise das descobertas realizadas. Na avaliação o aluno deve ser informado sobre como seu desempenho será avaliado. Pode-se apresentar tabelas, fichas e questionários na avaliação.
6. Conclusão - Ligada a avaliação, a conclusão é uma forma de apresentar um resumo das aprendisagens, bem como, os pontos que poderão ser retomadosem outros momentos.


Estes links tem o passo a passo de como criar uma Webquest usando o Google Sites:

https://www.youtube.com/watch?v=LyOhGsoBFng
https://www.youtube.com/watch?v=iehj9SjduDg



Autora: Camilla Alves
Fonte: LINK

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O Ciberespaço




Que espaço é esse? O espaço do não mais privado, o espaço público e virtual da informação, informação que agora se apresenta pela impossibilidade de seu total domínio. Se antes tínhamos acesso a determinado número de exemplares de livros em nossas escolas, e conseguíamos ler toda a “Coleção Vaga-Lume”, hoje se torna inviável contermos o todo, pois o que está disponível é da ordem do infinito. Enquanto a Biblioteca Nacional, situado no Rio de Janeiro, recebe diariamente uma média de 150 exemplares de livros, o ciberespaço, com sua mega rede de comunicação, recebe milhares de informações, algo que cresce à cada segundo, mais e mais.

Mas o que fazer diante dessa avalanche de produção? Pierre Lévy (assistir vídeo disponibilizado) vem nos falar da importância em filtrarmos os conteúdos disponíveis, já que não mais podemos abrangê-lo em sua totalidade, e ainda que o pudéssemos, estariam imediatamente ultrapassados, visto ser a novidade um dos motores da produção incessante. Lévy enfatiza a necessidade de atribuirmos um sentido à toda essa gama de informação, e que esse sentido é pessoal. Ele aponta para nossa responsabilidade com nosso próprio conhecimento, que não mais nos é dado pronto, por exemplo, pela escola, mídia, igreja, família, Estado ou amigos. A visão é tão ampla e diversificada que nos é de inteiro encargo a atribuição de um sentido para tudo o que nos cerca.



O espaço formal de educação, representado pelas universidades, também estão tendo que mudar sua metodologia de ensino para se adequarem ao conceito da responsabilização pessoal pela própria aprendizagem. Ela não é mais a detentora mor das informações, tampouco lhe cabe a exclusividade da tarefa de transmiti-las. Seu atual papel tem sido o de gerenciar e estimular os alunos a buscarem e trilharem seus percursos na construção do conhecimento, oferecendo-lhes as inúmeras ferramentas virtuais, como o ensino à distância. A esse respeito, veja o que Lévy (http://caosmose.net/pierrelevy/educaecyber.html) afirma ser necessário: “(...) a adaptação dos dispositivos e do espírito do aprendizado aberto e à distância (AAD) no cotidiano e no ordinário da educação. É verdade que o AAD explora certas técnicas do ensino à distância, inclusive a hipermídia, as redes interativas de comunicação e todas as tecnologias intelectuais da cybercultura. O essencial, porém, reside num novo estilo de pedagogia que favoreça, ao mesmo tempo, os aprendizados personalizados e o aprendizado cooperativo em rede. Nesse quadro, o docente vê-se chamado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus grupos de alunos, em vez de um dispensador direto de conhecimentos.”

Autor: Tatielly Bonan
Fonte: LINK

Escola tradicional x Escola inteligente


A escola tradicional
A escola inteligente
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif O professor - Passa a maior parte do tempo explanando sobre a disciplina, falando e fazendo anotações no quadro-negro.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif O professor - Na maior parte do tempo, propõe problemas para os alunos, coordena debates e orienta as pesquisas dos estudantes. Resume a aula expositiva ao mínimo necessário.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif O aluno - Fica em silêncio, ouvindo as explanações do professor e fazendo anotações em seus cadernos.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif O aluno - É desafiado constantemente a solucionar problemas, pesquisar, criticar e debater temas ligados à disciplina. A conversa entre os colegas não só é permitida como estimulada.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif A disposição da sala - O professor permanece em pé, diante dos alunos, junto ao quadro. Os alunos ficam sentados em carteiras individuais, separados em fila.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif A disposição da sala - O professor fica circulando entre os alunos, verificando o andamento dos debates ou da pesquisa, tirando dúvidas e dando orientações. Os alunos sentam-se em mesas de três lugares para estimular atividades em grupo.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif As atividades - Além de ouvir a lição do professor, o aluno responde a perguntas ou faz exercícios em livros e cadernos. As atividades práticas ficam condicionadas a horários e locais predeterminados.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif As atividades - Os estudantes assumem o papel de pesquisadores, em vez de ouvintes. Passam a maior parte do tempo buscando respostas, debatendo e avaliando o trabalho de outros colegas.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif Recursos pedagógicos - Em classe, são utilizados cadernos, livros, quadro-negro e mapas, slides etc. Para usar outros recursos, os alunos costumam ir (em horários e dias específicos) para laboratórios de informática ou ciências, ou para uma sala de artes.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif Recursos pedagógicos - Na mesma sala, há computadores, material de laboratórios de ciências e recursos da sala de artes. O professor pode estimular os alunos a encontrar um tipo de relevo num programa de mapas na internet e sugerir que eles reproduzam aquele tipo de terreno utilizando material como papel, massa e tinta.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif O tempo - O ensino é restrito ao horário escolar, isto é, à duração das aulas. Quando deixa a escola, o aluno estuda por conta própria ou completa uma tarefa elaborada previamente pelo professor.
http://www.universitario.com.br/ufrgs/seta.gif O tempo - A aprendizagem não se limita à escola. Pela internet, em qualquer horário, o estudante pode participar de chats ou fóruns com os colegas, acessar materiais elaborados pelo professor e publicar o resultado de seus próprios estudos.

Autor: Thompson Viana de Oliveira
Fonte: LINK

O mau uso da tecnologia na Educação



O uso da tecnologia em sala de aula pelos olhos de um aluno:

Atualmente sabemos que a tecnologia é algo importante na sociedade. Com ela fazemos coisas que nem imaginávamos fazer em épocas atrás. Ironicamente o mais interessante de tudo isso é que em épocas atrás, também não existiam alguns problemas.
Um exemplo sucinto e altamente verídico e atual é dentro de escolas do ensino médio e principalmente em faculdades e universidades é que a tecnologia está em todos os lugares, independente de sua ação e reação.
É simples, com a tecnologia  a modernização de técnicas primitivas de colar, foram recriadas em métodos a prova de falhas. Hoje, um aluno pode estar com um celular fingindo estar fazendo alguma conta de matemática na hora da prova,  quando na verdade, está trocando SMS com outro aluno obtendo troca de informações.  Mas não é só isso, hoje tem-se a grande vantagem de tirar fotos com seu aparelho celular do seu caderno, livro ou apostila com os conteúdos  principais e depois dar aquela olhadinha para o benefício total de uma Boa nota. Há também casos de troca de mensagens instantâneas com o próprio 
MSN Messenger para celulares onde é aí que tudo vira uma festa. Outro meio parecido é o sistema de troca de mensagens via Bluetooth onde-se mantém os mesmos benefícios parecidos.
Já vi casos onde o minúsculo pedacinho de papel escrito, usado durante décadas foi substancialmente trocado por um outro minúsculo pedaço de 
papel impresso.  Tem as temíveis calculadoras científicas, que por serem grandes  são um ótimo armazenamento para estes papéis  impressos de cola.
Neste mundo atual, a tecnologia ajuda e muito, mas como podemos ver, também atrapalha e muito também. Alguns estudantes e usuários dessas tecnologias a aprovam com total comodidade e facilidade em consumo do seu benefício, mas seus professores não. Muitos destes professores ainda estão despreparados com essa avalanche de facilidades e suas  tecnologias. Alguns até podem achar tudo isso insignificante ou não são sistematicamente enérgicos em relação a isso. Talvez por falta de conhecimento do que a tecnologia pode ter e fazer dentro de uma sala de aula. No final das contas, o efeito será sempre o mesmo de quem usufrui de uma cola, usando tecnologia ou não.
O bom seria coibir o uso de celulares em sala de aula em dias de provas e exames, mas com calculadoras já seria mais muito difícil devido ao seu uso em determinadas matérias, o correto mesmo seria atuar de um modo preventivo contra  total ação nesses novos  métodos e artes  de colar.

Autor: Rafael Russo
Fonte: LINK

Para descontrair...





História da tecnologia

A tecnologia está inegavelmente modificando a cara da educação e já é fácil ver o impacto destas transformações. Imagine como serão as salas de aula daqui 20 anos com a velocidade das inovações tecnológicas! Veja neste vídeo a evolução das tecnologias na sala de aula no decorrer da história da humanidade.



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O Que São Redes Sociais na Internet?



À medida que se comunica e se relaciona, o homem vai se constituindo um ser social e, automaticamente vai ampliando suas formas de comunicação e interação com o outro.
No mundo contemporâneo, é fundamental destacar que o ser humano encontra-se diretamente ligado as TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), o que o insere  na cultura digital, ampliando assim seu contato direto com o mundo, tornando-o um ser conectado. E, uma das grandes formas de conexão, são as redes sociais, que possibilitam ao homem, uma exposição pessoal, publicando um perfil de si mesmo, que será partilhado por todos que tiverem acesso a este  meio de comunicação.
Destaca-se que, se usadas com responsabilidade e respeito, essas redes trazem benefícios para a vida do ser humano, tais como: oportunidades de cursos e empregos, manter ou rever amigos a distância, viabilizar informações a curto prazo, sendo contudo, um poderoso instrumento de comunicação.
Porém, o que pode ser um bem, se utilizado com irresponsabilidade e desrespeito ao outro, pode trazer sérios prejuízos ao homem, pois, a exposição possibilita a participação efetiva da intimidade de quem está conectado.
Outro ponto que merece atenção, é o fato de que , a medida que o homem se conecta, ele amplia sua rede de contato, ou seja, supre sua solidão social, porém,  aumenta sua solidão emocional,  tornando-se cada vez mais frio, solitário e vazio. Pois, o contato online não  proporciona o afeto, o carinho e o toque que são essenciais a vida do ser humano.
Contudo, destaca-se que o homem precisa usar a máquina, uma vez que ela faz parte do cotidiano, porém, ela não pode mais ocupar um lugar de destaque, onde  muitos se tornaram escravos desta ferramenta. É preciso voltar a essência, ou seja, a valorização da vida, das amizades sólidas e verdadeiras, que dão  sentido e encantamento a  existência.

Autor: Beraldina
Fonte: LINK